A famosa e temida Leptospirose é uma infecção aguda causada por uma bactéria Leptospira, transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. O grande problema é que esses micro-organismo conseguem sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados quase que sem mostrar sintoma.
O contágio se dá pelo contato direto com a urina destes animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos
No ser humano, os sintomas são bem conhecidos (febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas), mas nos animais só é possível detectar a enfermidade através de exames.
Diagnóstico laboratorial para cães
É feito com detecção da bactéria na urina ou sangue do animal; O exame é importante para a análise do médico veterinário que consegue diferenciar a leptospirose de outras doenças com sintomas parecidos como anemia hemolítica, neoplasia hepatica ou real e brucelose canina.
Diagnóstico laboratorial para bovinos
O diagnóstico da leptospirose é estritamente de rebanho, ou seja, não são considerados casos isolados. Como o diagnóstico clínico é pouco preciso, é fundamental o exame através do cultivo bacteriano para isolamento do agente de amostra de sangue, líquor ou urina, conteúdo estomacal de fetos abortados, conteúdo de rins, fígado e baço podem ser técnicas eficientes e seguras de diagnóstico. O exame laboratorial mais comumente realizado na rotina diagnóstica é a aglutinação microscópica rápida (AMR).
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